Baleia jubarte percorre dez mil quilómetros para acasalar
Do Brasil a Madagáscar: Mamífero bate recorde mundial em viagem
Do Brasil a Madagáscar: Mamífero bate recorde mundial em viagem
A baleia jubarte é conhecida fazer longos deslocamentos para acasalar e agora uma delas estabeleceu um recorde mundial ao nadar quase dez mil quilómetros, desde o arquipélago de Abrolhos, na costa brasileira, à ilha de Madagáscar, na costa leste da África.
Esta foi a mais longa migração deste mamífero – registada e fotografada na costa brasileira e encontrada dois anos depois no Leste de África. O recorde vem agora publicado no «Biology Letters». Nesta espécie migratória são, geralmente os machos que percorrem grandes distâncias para se reproduzirem, já que as fêmeas são menos aventureiras.
Para além de ser interessante, ajuda os investigadores a entender o comportamento das baleias, que estão ameaçadas, disse uma equipa internacional liderada por Peter Stevick, do College of the Atlantic, no Maine. O animal foi identificado por marcas naturais e pelo DNA. Tinha sido visto inicialmente na costa brasileira em Agosto de 1999 e fotografada subsequentemente pouco mais de dois anos depois, em 21 de Setembro de 2001, a partir de um barco comercial de observação de baleias.
O périplo testemunha uma grande flexibilidade no comportamento desta espécie. Contudo, os investigadores não conseguem explicar por quê esta baleia foi tão longe. “É totalmente inesperado encontrar esta deslocação excepcional entre grupos de procriação por parte de uma fêmea", escreveram na revista «Biology Letters» e acrescentaram ainda que "embora viajem regularmente cinco mil quilómetros entre as áreas de procriação e alimentação, não são aventureiras".
Esta foi a mais longa migração deste mamífero – registada e fotografada na costa brasileira e encontrada dois anos depois no Leste de África. O recorde vem agora publicado no «Biology Letters». Nesta espécie migratória são, geralmente os machos que percorrem grandes distâncias para se reproduzirem, já que as fêmeas são menos aventureiras.
Para além de ser interessante, ajuda os investigadores a entender o comportamento das baleias, que estão ameaçadas, disse uma equipa internacional liderada por Peter Stevick, do College of the Atlantic, no Maine. O animal foi identificado por marcas naturais e pelo DNA. Tinha sido visto inicialmente na costa brasileira em Agosto de 1999 e fotografada subsequentemente pouco mais de dois anos depois, em 21 de Setembro de 2001, a partir de um barco comercial de observação de baleias.
O périplo testemunha uma grande flexibilidade no comportamento desta espécie. Contudo, os investigadores não conseguem explicar por quê esta baleia foi tão longe. “É totalmente inesperado encontrar esta deslocação excepcional entre grupos de procriação por parte de uma fêmea", escreveram na revista «Biology Letters» e acrescentaram ainda que "embora viajem regularmente cinco mil quilómetros entre as áreas de procriação e alimentação, não são aventureiras".
( extraída do Jornal de Ciência, Tecnologia empreendedorismo "Ciência Hoje")