Engyophrys sanctae laurenti
Tomopteriskils
Linophryne sp
Torpedo ocellata
Zona abissal é a região que vai além do talude continental, ou seja, é a região mais profunda dos oceanos, correspondendo ao espaço oceânico entre 3.000 e 6.000 metros de profundidade. Hoje em dia, sabe-se que existem espécies de peixes que nadam a 300 metros de profundidade, mas que podem chegar a 400 metros tranquilamente.
Idiacanthus antrostomus
A luz solar não é capaz de penetrar na zona abissal, resultando em um ambiente de extrema escuridão e de baixas temperaturas (entre 0 a 4ºC) e apresenta uma pressão tão alta que pode esmagar um cilindro de oxigénio (cilindro de mergulho). Até meados do século XX, os cientistas afirmavam que era impossível existir vida no mar abaixo dos 500 metros.
Tomopteriskils
Posteriormente, descobriram que existem algumas espécies que de alguma forma se adaptaram à altíssima pressão da zona abissal, à situação de pouco alimento e de reprodução difícil: os chamados seres abissais. As adaptações dos peixes abissais são impressionantes, alguns têm boca e estômago capazes de engolir e digerir presas com o dobro do seu tamanho, pois a comida é escassa, eles precisam de se garantir quando chega a hora de comer.
Linophryne sp
Os peixes abissais possuem uma aparência muito estranha e curiosa; possuem luzes em seus próprios corpos para atrair as presas. Algumas espécies possuem enormes mandíbulas, capazes de devorar presas duas ou três vezes maiores do que elas mesmas.
Torpedo ocellata
Um dos peixes mais importantes e conhecidos da zona abissal é sem dúvida o Melanocetus johnsoni. Ele possui uma boca grande com dentes afiados, olhos pequenos e uma espécie de “isca” com bactérias luminescentes, que atraem as presas. Esta isca é um apêndice luminoso na cabeça que move-se em torno da enorme boca. As presas pensam que vão petiscar o ponto de luz, mas a realidade não é o que parece. Elas serão devoradas impiedosamente
Melanocetus johnsoni
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